quarta-feira, 23 de março de 2011

Fichario Geografia...

TROCA DE CAPITAIS POR CIDADES MÉDIAS...
O brasileiro continua preferindo as cidades médias do litoral e do interior às capitais. A opção é por cidade entre 100 e 500 mil habitantes. Esse movimento de interiorização ocorre desde a década de 90, quando os municípios do interior ganharam 17,6 milhões de moradores e quase a metade desse excedente populacional preferiu a região sudeste do país. No mesmo período, as capitais brasileiras receberam apenas 5,3 milhões de pessoas.
"O que entendemos com esses números é que, como as capitais já não conseguem absorver mais ninguém, quem está atraindo os brasileiros são as cidades médias que têm atividade econômica e podem oferecer oportunidades de trabalho", explica Luiz Antonio Oliveira, chefe do Departamento de População e Indicadores Sociais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Prova disso é que, nesse mesmo período as capitais brasileiras receberam apenas 5,3 milhões de pessoas.
Há ainda grupos que preferem as cidades litorâneas e esse movimento ocorreu não só no sudeste, mas em todo o país. Além do sudeste, houve aumentos populacionais fora das capitais no norte e no nordeste. Foi o Amapá o estado com a maior taxa de crescimento anual da década (5,4%). Em São Paulo, os municípios médios tiveram a maior elevação - cresceram a uma taxa anual de 3,1%, bem maior do que a do estado (2,18%) ou a brasileira (1,66%).

CARACTERIZAÇÃO DAS CIDADES MÉDIAS ...
Certamente, o critério demográfico tem sido um dos mais utilizados para a classificação de tamanhos de cidades. Embora facilite, sobremaneira, o trabalho do pesquisador, este critério engloba, em uma mesma categoria, cidades com as mais diversas características. Além disso, os limites populacionais definidores do pequeno e do médio não são universais ou ubíquos. As seções anteriores mostraram o quanto é complexa a definição de cidades médias.
Deve-se lembrar ainda que apenas um critério arbitrário como o volume populacional pode implicar em consideráveis modificações durante um dado período de tempo, haja vista a freqüência relativamente alta com que as cidades podem ascender ou descender na hierarquia do tamanho demográfico. Este é o caso, especialmente, das cidades médias, pois muitas vezes elas possuem os requisitos para a criação e desenvolvimento de pólos tecnológicos e também se mostram como alternativas à excessiva concentração industrial das regiões metropolitanas, fatores que normalmente atraem população. Daí ser bastante comum o papel de destaque desempenhado pelas migrações, uma vez que o crescimento vegetativo da população é um processo mais lento e regular do que as flutuações resultantes dos fluxos migratórios.


Pag: 206 – 9° questão 
A Taxa de Fecundidade refere-se à média do número de filhos que uma mulher teria em seu período de vida reprodutiva. Essa taxa, quando alta, é um indicador de que a população é jovem; quando baixa, indica que a População encontra-se em transição para o envelhecimento. Observe no gráfico como vem se comportando a taxa de fecundidade no Brasil.
a) Descreva a evolução da taxa de fecundidade no Brasil, de acordo com os dados apresentados no gráfico.
b) Qual é relação entre essa evolução e a queda do crescimento natural da população brasileira?
c) Quais são as principais ações públicas requeridas por esse tipo de mudança na estrutura de uma população? Elas têm sido praticadas no Brasil?

Respostas....
a) A Taxa de fecundidade vem diminuindo significativamente no pais. Em 1980 era 4,4, em 1991 passou para 2,9 e em 2000 chegou a 2,3
b) A Redução da taxa de fecundidade relaciona-se à entrada de mulher no mercado de trabalho, além de difusão de métodos contraceptivos, fatos que colaboraram para a queda no crescimento natural na população brasileira.
c) O aumento da população idosa requer planejamentos na área de saúde, previdência social, além de projetos na área cultural,etc. No Brasil essas ações por parte do Estado apresentam-se altamente Deficitárias.

Bruno Max - 3° ano médio...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Impactos da economia da Grécia sobre países Europeus

A crise grega foi causada por irresponsabilidade não apenas do governo grego, mas também do sistema bancário, que financiou o governo grego numa extensão inacreditável. E tudo, acrescentou, financiado durante anos a fio, gerando uma dívida monstruosa. É uma crise preocupante, primeiro por causa da dificuldade de solução. A crise grega é real, um exagero de dívida e irresponsabilidade, e uma irresponsabilidade sistêmica, múltipla.
A solução para a crise na Grécia passa por cortes profundos, que exigiriam sacrifício violento, com mudanças estruturais. E também o refinanciamento da dívida, esticando-a para reduzir o tamanho da prestação e o impacto sobre a economia grega. Chega-se numa situação dolorosa porque o tamanho do ajuste a ser exigido na Grécia – teria que gerar um superávit fiscal enorme, um ajuste brutal que nesta escala pode deprimir a economia de maneira tremenda. É mais do que devido um apoio maior, decisivo à Grécia.
Se o pacote de ajuda tivesse chegado três meses antes, poderia ter evitado tanta ansiedade nos mercados. “Oferecido agora, depois de tanta ansiedade, depois de tanto pessimismo, tem a percepção de que ele não é suficiente, disse. Aí vem o medo de contaminação de Irlanda, Portugal, Espanha, que seria o mais grave, embora a Espanha tenha mercado interno cativo de rolagem da dívida pública espanhola muito maior.
Em meio à crise fiscal europeia, analistas temem que essa indefinição política leve ao poder um governo fraco, o que afetaria a confiança no país. Já a Grécia segue no foco, com os investidores acompanhando a votação do plano de ajuda pelos parlamentos dos países que participarão do pacote de 110 bilhões de euros.
Na Alemanha, um empréstimo de 22,4 bilhões de euros passou pela Câmara Baixa do Parlamento e ainda hoje deve ser aprovado na Câmara Alta. Na França, depois de um dia de debate, os senadores aprovaram o auxílio de 16,8 bilhões de euros. A Itália, por sua vez, alocará um total de 14,8 bilhões de euros. O decreto tem efeito imediato, mas somente deve ser aprovado pelo Parlamento em 60 dias.
Na Espanha, o Conselho de Ministros aprovou a contribuição de quase 9,8 bilhões de euros ao pacote. E em Portugal, mesmo endividado, o parlamento de Portugal concordou em emprestar à Grécia 2 bilhões de euros. Entre os destaques corporativos do dia, os papéis do HSBC fecharam com leve alta de 0,19%, depois que o banco inglês divulgou uma prévia de seu balanço. A instituição afirmou que o desempenho no primeiro trimestre foi melhor do que no mesmo trimestre do ano passado, ajudado pela redução de perdas com crédito.
Já o BNP Paribas e o Societe Generale despencaram 5,7% e 8,0%, respectivamente, com os investidores preocupados com a elevada exposição das instituições à Grécia, de 8 bilhões de euros no caso do BNP e de 13 bilhões de euros do SocGen. O mercado também ficou atento aos dados da economia americana, que criou 290 mil empregos em abril, superando a expectativa dos analistas.


by:BrunoMax,2°Ano,

xD

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Criação da URSS

A CRIAÇÃO DA URSS

Sob a direção de Stalin, o Comissariado para as nacionalidades define a feição constitucional das repúblicas soviéticas. Em fins de dezembro de 1922, um congresso de delegados de suas nações cria a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, a URSS. Nesse congresso, Stalin faz crer que o acontecimento tem um peso histórico igual ao da criação do Exército Vermelho. "Este é o dia do triunfo da nova Rússia sobre a velha, sobre a Rússia que era o policial da Europa e o carrasco da Ásia", diz ele. Quer igualar seu feito à importância do que fizera Trotsky no Comissariado de Guerra: "Que esse congresso- acrescenta- mostre a todos os que ainda são capazes de compreender, que os comunistas sabem construir coisas novas com a mesma perfeição com que destroem as antigas". Em poder de Stalin, o destino de metade da população de todo o Estado soviético.

Além de comissário para as Nacionalidades, Stalin é membro do Politiburo, organismo responsável pela alta política da revolução. No Politiburo, naqueles primeiros anos da década de 20, estão, além de Stalin, Lenin, Trotsky, Kamenev e Bukharin. Cabe a Stalin, em nome o Politiburo, tratar de questões ligadas à administração do partido. Função um tanto desagradável e menor, no entender de seus pares naquele organismo partidário, mas que permite a Stalin controlar todas as traficâncias e futricas do cotidiano bolchevista.

A este acúmulo de funções soma-se a chefia do Comissariado da Inspetoria dos Operários e Camponeses, o Rabkrin, entregue a Stalin ainda nos dias da guerra civil. Na direção do Rabkrin, controla a toda a administração, fiscalizando o serviço público. Esse Comissariado existe para combater casos de incompetência e corrupção dos trabalhadores do campo e das cidades. Cabe-lhes também preparar os novos quadros administrativos. Para seus serviços são convocados milhares de comissários, que podem entrar em quaisquer repartições públicas a qualquer hora, para fiscalizá-las.

Gigantesco departamento pessoal e verdadeira polícia do serviço público, o Comissariado da Inspetoria dos Operários e Camponeses pouco a pouco vai se tornando uma espécie de supergoverno, com seus olheiros vigiando até mesmo as reuniões do Conselho dos Comissários do Povo, assim supervisionando toda a máquina governamental. Por seu poder e trânsito, transforma-se numa fonte de intrigas, perseguições, corrupção e tráfico de influências posta a serviço de Stalin; o oposto do que Lenin esperava desse Comissariado ao criá-lo. Consta que, por ocasião da criação do Rabkrin, Lenin defendera com ênfase a indicação de Stalin para dirigi-lo; "Trata-se de um cargo de amplas atribuições. Só mesmo um homem de grande autoridade poderá ocupá-lo".